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Tempo de amar (nov / 2005)

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Melodia - Gielton

Letra - Gielton

 

Foi um vento que bateu

e soprou você pra mim

esparramando alegrias

de emoções e aventuras

que viveu, como eu

lugares distantes 

praia sol e mar,  tudo a ver

me encantei de corpo

e alma por você

além do tempo

 

As histórias que se vão e se vêm

vão mais além

As histórias que se vêm e se vão

voam também

 

Uma saia indiana

corpo solto, carioca

um sorriso e a esperança

estampada na maneira 

de viver, ser feliz

paz e amor desejo de 

uma geração na contra-mão

sonhos que se encaixam 

como uma canção

daquele tempo

 

Encontros, desencantos

são apenas partes pequenas

Encantos, desencontros 

também fazem parte do conto

 

Esse encontro já marcado

um destino bem traçado

como Sá e Guarabira

um grande sertão que se 

transforma em mar, navegar

pelo velho Chico

a nos abençoar, ao luar

quando anoitecer

nos cantos e recantos

de algum tempo

 

As histórias que se vão e se vêm

vão mais além

As histórias que se vêm e se vão

voam também

 

Tanta volta, outras vidas

anjos soltos querubins

daquilo que viria a ser

a intensidade de 

uma paixão, nasce então

a versão sincera de um sentimento

o amor

tem a cor, o nosso cheiro 

e o sabor

de cada tempo

 

Encontros, desencantos

são apenas partes pequenas

Encantos, desencontros 

também fazem parte do conto, 

 

tanto no canto, 

quanto num ponto,

de um contraponto...

 

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Violão e voz - Gielton

Bateria - Eduardo Cunha

Baixo - Bruno Canuto

Guitarra - Felipe Villas Boas

Essa foi a segunda canção que compus. Conta um pouco a história de nosso encontro, desde o tempo do namoro passeando pelo rio São Francisco, até a construção de uma família.  Expressa um amor, intenso, verdadeiro e construído.

 

Com a intenção de construir uma sequência harmônica em um tom maior, acabei sendo conduzido a outro tom menor. Além disso, essa canção apresenta uma alteração rítmica interna, intercalando, em alguns trechos, tempos diferentes em compassos subsequentes. Só tomei consciência no momento da gravação, quando o toque constante do metrônomo revelou essas variações rítmicas.

Textos - Gielton e Lorene / Projeto gráfico - Dânia Lima

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