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Tijolo e água (jul / 2008)

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Melodia - Gielton

Letra - Gielton e Lorene

 

Se disser que tijolo é água

você pode arrepender

tantas coisas já não são

aquilo que parecem ser

 

Aberto, fechado

com gente ou só

quieto, calado

tristeza que dá dó

Bem que podia

dar samba-rock

orgia pouca é bobagem

se toque

 

Se pensar que o vazio é nada

você vai se deparar

todo cheio não é tudo

ainda pode transbordar

 

Um fio de luz

no escuro é claro

qualquer certeza

lhe custa caro

De perto o futuro

não tem hora

o agora sentido, sim

demora

 

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Violão e voz - Gielton

Guitarra - Felipe Villas Boas

Bateria - Eduardo Cunha

Baixo - Daniel Miráglia

Percussão - Geovanne Sassá 

Essa canção que dá título ao CD foi concebida de uma forma muito pitoresca. Sabe aquelas discussões ferrenhas, em que quase esbravejamos para defender uma ideia, por mais banal que seja? Pois é, nossa família é assim, tudo vira uma polêmica...  Em uma das inúmeras viagens que costumamos fazer juntos, no calor de uma dessas discussões, alguém diz: isso que estão fazendo é o mesmo que comparar tijolo e água! Como todo inusitado, rimos muito na hora. Que coisa é essa de tijolo e água??? De onde esse cara tirou isso? A expressão naturalmente virou frase de viagem e logo depois, tema de música...

 

Os primeiro ensaios da banda, aos domingos pela manhã, renderam o arranjo dessa canção. Felipe Villas Boas (guitarrista) sugeriu o solo e a sequência harmônica da introdução, enquanto Eduardo Cunha criou uma batida própria, para uma canção que se tornou singular. Fazer os arranjos coletivamente, envolvendo todos os músicos, tornou-se uma marca deste grupo.

 

Textos - Gielton e Lorene / Projeto gráfico - Dânia Lima

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