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  • Foto do escritor: Gielton
    Gielton

Atualizado: 17 de fev.

Gielton







Àquela hora, o sol morno nos chamou para um passeio à beira-mar sem protetor solar, boné e óculos escuros. Assim é bom: livre e solto.


No caminho de vinda, perto de Emboaca, muitas piscininhas se formaram na praia, bem na borda da estrada. Que decisão feliz, rever este local com a calma que ele merece!


Estivemos, os dois, conectados entre nós e através de cada um. Juntos e separados. Embelezados pela natureza exuberante, cada qual sentiu em si a energia do instante e resvalou no outro a alma encantada. Os estados se somaram.


A tarde caía suave e plena. Dona de si, abraçava quem se deixasse abraçar. Era só estar. Nada mais. A linha da conexão voou longe. Conchinhas foram o elo entre, ela, a avó, e seus netos. Um presente catado um a um. Cada peça escolhida com o desejo pelo outro.


O Sol esbanjava sua força enquanto enfraquecia sua luz. Nem sempre o mais intenso é o mais forte, pois o estado faz a arte, e arte não se mede em potência. A belezura preenche. Não há o que fazer, além de sentir.


Nos curvamos diante do espaço e tempo. A demora não perguntou quanto tempo falta. O relógio, muito menos, não respondeu. Não era preciso, bastava deixar vir. A intuição conduziu, sem erros, a hora do adeus, quando já quase escurecia.


Assim, a vida! Felicidade se mede em instantes.

Textos - Gielton e Lorene / Projeto gráfico - Dânia Lima

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