top of page

Atualizado: 4 de ago.

Gielton


pena de escrever sobre o caderno



Diário: conversa silenciosa com os próprios pensamentos — chave de acesso aos dizeres da alma, nem sempre com tradução simultânea.


Foi dele, do simples gesto de colocar o celular entre os dedos e teclar desvairadamente, dia após dia, em lampejos cotidianos, que a escrita acomodou-se em minha morada.


Quando isso acontece, não tem mais "escapatória" — o vício instala-se como trepadeira em muro esquecido.


Mais do que subliminar,

mais do que entrelinhas.

À beira do inevitável,

só nos resta aceitar.


O pior, ou o melhor, é quando passado o tempo, as letras se acomodam como abóboras na carroça e, no balanço, exalam para dentro de outros corações.


Quando isso acontece é pura conexão.


Mais do que sentido,

mais do que força,

mais do que laço.


Assim, as ESCRIVÊNCIAS vieram ao mundo.



 

Textos - Gielton e Lorene / Projeto gráfico - Dânia Lima

  • Ícone de App de Facebook
  • YouTube clássico
  • SoundCloud clássico
bottom of page