ESCRIVÊNCIAS - PRIMEIRO SOPRO
- Gielton
- 24 de jul.
- 1 min de leitura
Atualizado: 4 de ago.
Gielton

Diário: conversa silenciosa com os próprios pensamentos — chave de acesso aos dizeres da alma, nem sempre com tradução simultânea.
Foi dele, do simples gesto de colocar o celular entre os dedos e teclar desvairadamente, dia após dia, em lampejos cotidianos, que a escrita acomodou-se em minha morada.
Quando isso acontece, não tem mais "escapatória" — o vício instala-se como trepadeira em muro esquecido.
Mais do que subliminar,
mais do que entrelinhas.
À beira do inevitável,
só nos resta aceitar.
O pior, ou o melhor, é quando passado o tempo, as letras se acomodam como abóboras na carroça e, no balanço, exalam para dentro de outros corações.
Quando isso acontece é pura conexão.
Mais do que sentido,
mais do que força,
mais do que laço.
Assim, as ESCRIVÊNCIAS vieram ao mundo.
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