O QUE É O QUE É?
- Gielton
- 18 de dez. de 2019
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Gielton

Quando a luz submersa traz à tona tons de rosa em degradê. A Terra gira. A bola de fogo lança ondas de luz sobre as águas calmas. A alma flutua.
Bonecos de forte apache escondidos por trás de pedregulhos no quintal vizinho. Podiam se movimentar. Bastava um toque, de imaginação.
Perder-se no entorno das letras. Ir longe, longe no pensamento. Penetrar na história vagando pelos pontos e vírgulas da imaginação.
Deitar-se no chão duro do terraço. Na barriga, criança enjoada pedindo mãe. Cantar para o filete de Lua. Trazer consigo a paz.
A perfeição nas curvas tortas da silhueta da montanha no “entreclaro” do dia. Rabiscos de árvores contrastam com a distância daquilo que os olhos podem escutar.
Deixar doer. Fazer da dor um sentimento pequeno como deve ser. Tornar-se feliz. Por quanto tempo a alma suportar.
Colchões deitados. Siesta familiar. Pequeno encantador de almas a vagar...
De colorido branco, redonda como uma bola, cortando caminho, fazendo atalho no horizonte até se emparelhar no escuro céu noturno.
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