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SÍNDROME...

  • Foto do escritor: Gielton
    Gielton
  • 29 de jun. de 2022
  • 2 min de leitura

Gielton



A vida se encarrega dos próprios encargos. O peso leve, sem cruz a carregar, traz de volta o que nunca se foi.


Estou em fase de reflexão. Fatos me fazem pensar. Emoções me fazem sentir. Transformações têm afetado meu estar. Um estar orgulhoso em um mundo carente de filosofias.


Meu caçula está indo... Pintou seu próprio lar com as cores que apetecem o casal.


A primogênita saiu primeiro para entrar em sua própria vida e fecundou dentro de si.


O segundo encontrou sua companheira, ali pertinho, para erguer sua linda família.


É hora de estarmos sozinhos. Eu e ela. Ela e eu. Parece solitário? Um pouco, mas não tudo.


Em épocas, como as de hoje, em que o debaixo das asas promete segurança, ocupantes inseguros, como em casulos, permanecem imaturos. Encapsulados, sentem medo, vergonha e escassez de coragem. Na dúvida, melhor não arriscar. Os filhos vão ficando, vão ficando... A vida vai indo, vai indo...


Vejo um quarto vazio e sinto meu coração inflar de orgulho. Encarar o mundo de frente, estufar o peito, reunir os centavos para administrar os boletos e escolher essa porção da vida a enfrentar, são elementos que elevam a dignidade.


Estou feliz por eles. Esperançoso. Envaidecido com os pais e mães amorosos que se tornaram. Feliz pelos netos ao redor. Por essas pessoinhas que nos tiram do sério e brincam com o íntimo de nossas crianças.


A sensação de uma das missões cumpridas não diminui os aprendizados futuros. Pelo contrário, ampliam o compromisso de continuar furando a mesmice. Contornar a trilha predefinida, esvaziar o consumismo que nos consome, limpar as crostas que dificultam o fluir são apenas formas de elevar as vibrações do nosso mundo. Ah, como é preciso!


Agradecido, permaneço.


Assim, a vida! Do vazio ao cheio há esperança.


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Textos - Gielton e Lorene / Projeto gráfico - Dânia Lima

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